Duas das maiores empresas do mundo começaram em pequenas cidades norte-americanas. O Walmart, a maior rede de varejo do planeta, nasceu em 1962, na pequena cidade de hábitos caipiras de Rogers, no interior do estado de Arkansas. Hoje, é um fenômeno de dimensões incríveis, espalhado por diferentes bandeiras no mundo todo, com mais de 11 mil lojas em quase 30 países. A Lamar Advertising Company, por sua vez, é uma das maiores empresas de mídia out of home do mundo, com mais de 350 mil faces publicitárias espalhadas pela América do Norte. O que pouca gente sabe é que ela nasceu em 1908, em Pensacola, na Flórida, e hoje possui sede em Baton Rouge, no estado da Louisiana.

Estas são algumas histórias de empresas que inspiram, a cada dia, a Sinergy Novas Mídias, líder em mobiliário urbano no sul do Brasil, a pensar grande. Fundada há 18 anos, a Sinergy acredita que a melhor solução de comunicação acontece quando os projetos conectam marcas e pessoas de forma positiva e inspiradora, contribuindo para uma vida e um dia a dia melhor.

“Quando o mobiliário respeita a comunidade, tem papel de utilidade e inspira, as pessoas criam uma conexão positiva com a marca que estão anunciadas ali. Ser ‘smart’ hoje em dia é servir as pessoas. É hora de transformar a rua. Neste novo momento, a relação das pessoas com as telas está mudando. Como a Sinergy está desenhada para o futuro, não temos medo de mudança nenhuma”, diz Eduardo Ferreira, CEO da Sinergy.

FUNDADA HÁ 18 ANOS, A SINERGY ACREDITA QUE A MELHOR SOLUÇÃO DE COMUNICAÇÃO ACONTECE QUANDO OS PROJETOS CONECTAM MARCAS E PESSOAS DE FORMA POSITIVA E INSPIRADORA, CONTRIBUINDO PARA UMA VIDA E UM DIA A DIA MELHOR
FUNDADA HÁ 18 ANOS, A SINERGY ACREDITA QUE A MELHOR SOLUÇÃO DE COMUNICAÇÃO ACONTECE QUANDO OS PROJETOS CONECTAM MARCAS E PESSOAS DE FORMA POSITIVA E INSPIRADORA, CONTRIBUINDO PARA UMA VIDA E UM DIA A DIA MELHOR

São quase duas décadas de história, em que a empresa teve como grande drive a relação com a sociedade, construindo soluções que trazem benefícios para todos os players envolvidos. Projetos onde clientes, parceiros, anunciantes, fornecedores e comunidade ganham. “Nossa proposta é aliar design e qualidade de padrão internacional com respeito à cultura local. Nossa ideia é estimular uma atuação do OOH mais humanista. Focamos em flexibilidade, criatividade, inteligência brasileira e conexão com as pessoas”, explica Eduardo.

Em Florianópolis, por exemplo, os relógios foram pensados para a cultura local, com tábua de marés e previsão do tempo, entre outros serviços. O relógio exibe, em tempo real, as condições do mar e, assim, se torna parte da vida de surfistas, pescadores e donos de barcos, atendendo aos diferentes perfis da comunidade local.

Outro produto exclusivo, também na capital catarinense, é a “Bioducha” – peça que une publicidade e prestação de serviço, pois oferece uma ducha limpa e sustentável ao público, a partir do sistema de reutilização e controle da água. Além disso, permite vincular serviços como Wi-Fi, paraciclos e sistemas de bike sharing, entre outros. O produto, assim, se torna perfeito para o Brasil, que tem uma extensão litorânea maravilhosa.

Seguindo a mesma filosofia, a Sinergy ganhou a simpatia dos gaúchos com o “Chimahot”, conhecido também como MUP Mate. Este totem fornece água quente para o consumo de chimarrão, uma das bebidas mais tradicionais da Patagônia Argentina até o Pantanal mato-grossense. Estima-se que, desde seu lançamento, só os equipamentos de Porto Alegre já serviram cerca de 500 mil shots de água quente para a população. O projeto foi muito bem aceito no Rio Grande do Sul e está sendo ampliado para outros estados, e, inclusive, para outras cidades da América do Sul.

EM FLORIANÓPOLIS, POR EXEMPLO, OS RELÓGIOS FORAM PENSADOS PARA A CULTURA LOCAL: ELES EXIBEM, EM TEMPO REAL, A TÁBUA DE MARÉS E A PREVISÃO DO TEMPO, ENTRE OUTROS SERVIÇOS. ELE SE TORNA PARTE DA VIDA DE SURFISTAS, PESCADORES E DONOS DE BARCOS, ATENDENDO AOS DIFERENTES PERFIS DA COMUNIDADE LOCAL
EM FLORIANÓPOLIS, POR EXEMPLO, OS RELÓGIOS FORAM PENSADOS PARA A CULTURA LOCAL: ELES EXIBEM, EM TEMPO REAL, A TÁBUA DE MARÉS E A PREVISÃO DO TEMPO, ENTRE OUTROS SERVIÇOS. ELE SE TORNA PARTE DA VIDA DE SURFISTAS, PESCADORES E DONOS DE BARCOS, ATENDENDO AOS DIFERENTES PERFIS DA COMUNIDADE LOCAL

MOBILIÁRIO URBANO DO BEM

A Sinergy tem como mantra fazer o bem para as pessoas. Pensando nisso, acredita que uma banca não é apenas uma tela para exposição. “Uma banca de revista tem uma pessoa lá dentro, tem um empreendedor. A gente busca criar uma relação sinérgica da pessoa que trabalha ali, com o ponto de venda e com a vizinhança. Queremos fazer o que os grandes fazem, mas com o coração e alma. Temos que devolver para a cidade aquilo que ganhamos com publicidade. Só assim estaremos alinhados com o nosso propósito”, reforça Ferreira.

“Se a população está, em média, 40% do tempo nas ruas e com forte interação com o OOH, porque o investimento publicitário é 5 vezes menor neste meio? É porque ainda existe uma velha cultura reinando, uma visão conservadora sobre a mídia. Mas estamos vivendo um momento importante de aumento de relevância nos próximos anos”, explica o executivo.

A SINERGY BUSCA CRIAR PROJETOS QUE TENHAM UMA BOA RELAÇÃO COM A SOCIEDADE, ONDE CLIENTES, PARCEIROS, ANUNCIANTES, FORNECEDORES E COMUNIDADE GANHAM. O FOCO É FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, INTELIGÊNCIA BRASILEIRA E CONEXÃO COM AS PESSOAS
A SINERGY BUSCA CRIAR PROJETOS QUE TENHAM UMA BOA RELAÇÃO COM A SOCIEDADE, ONDE CLIENTES, PARCEIROS, ANUNCIANTES, FORNECEDORES E COMUNIDADE GANHAM. O FOCO É FLEXIBILIDADE, CRIATIVIDADE, INTELIGÊNCIA BRASILEIRA E CONEXÃO COM AS PESSOAS

ALCANCE GLOBAL, ATUAÇÃO LOCAL

Atualmente, a Sinergy conta com escritórios em Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba e São Paulo, além de planejar a abertura de sua filial em Brasília neste segundo semestre. Para 2019, a ideia é estender os projetos até Estados Unidos, onde também contará com uma sede, de olho na gestão de toda operação para o mercado latino-americano.  “Estamos criando uma coligação com outras empresas que possuem alinhamento com a nossa visão, tanto nacionais quanto internacionais. A projeção é termos 30 mil faces até final de 2019”, diz Eduardo.

“Vamos digitalizar a empresa inteira. Temos absoluta certeza que o meio out of home será uma das três mídias mais importantes na visão do anunciante em curto espaço de tempo. E o aumento de relevância se dará a partir da entrega de mais informações e transparência com os clientes”, alega Ricardo Piccoli, novo COO da empresa, que assume o posto com a missão de modernizar a gestão e trazer a visão de tecnologia para o negócio. Os parceiros deste novo ciclo da empresa terão, necessariamente, um alinhamento de visão, preocupação com qualidade e estética e, especialmente, desejo de investimento futuro no digital.

Para investir ainda mais neste futuro, a Sinergy aposta num ambiente colaborativo de trabalho, com um clima de startup. Por isso, o escritório central da companhia, em Porto Alegre, está localizado num lugar mais do que especial: a sede da TecnoPUC, o parque científico e tecnológico da PUC/RS, que tem como principal objetivo fazer parte de um ecossistema de inovação vetor de transformação da sociedade. O TecnoPUC tem 18 mil metros quadrados e conta com escritórios de companhias como IBM, TOTVS, Apple, Dell e Microsoft, entre outras. “Um ambiente perfeito para quem quer inovar e materializar o futuro”, diz Eduardo.

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GO 2018: o que aprendi no maior evento de OOH do mundo

Apaixonado por mídia exterior desde sempre, Eduardo Ferreira, CEO da Sinergy, acompanhou uma caravana de executivos da América Latina até o GO 2018 – Out of home Media Conference & Expo, que aconteceu em Austin, nos Estados Unidos, em maio deste ano. O evento, que reuniu 800 participantes e contou com mais de 60 apresentações em seus três dias, abordou o futuro do investimento na mídia OOH e quais são as grandes inovações do setor pelo mundo. Como único brasileiro presente na edição deste ano, batemos um papo com o executivo.

Você esteve no centro da discussão do “out of home’ mundial durante o GO 2018. Quais são as principais novidades do mercado global que teremos em breve no Brasil?
Eduardo Ferreira: Eu dedico bastante tempo visitando mercados e conversando com players de outros países e, sem dúvidas, neste evento muitos se encontraram. O Estados Unidos é o local onde nasceu nosso business, hoje muito consolidado e com faturamento de US$ 8 bilhões, o que significa cerca de 20 vezes o valor do Brasil. Lá, a mídia OOH tem em torno de 4% do share total – e uma das principais questões discutidas era como aumentar esta participação diante dos outros meios.

Com relação a alguns aspectos de inspiração, o mercado americano já passou por um período de “beautificação”, que estabeleceu novas regras para que as empresas se organizassem e a mídia fosse valorizada. Além disso, eles estão bem avançados no investimento de tecnologias e evolução do sistema de “smart city”, com prestação de serviços à população e conexão com plataformas digitais. Outra questão que vale comentar é o aumento de empresas de OOH com viés sustentável, especialmente com uso de energia solar, além da maior rede de mobiliário urbano para carregamento de carros elétricos, com mais de 5 mil totens

Edu-Ferreira---Foto-Principal_423x634O mercado norte-americano de OOH tem se mantido relevante, consolidando uma posição estratégica desse meio. Você acredita que o mesmo acontecerá no Brasil?
Ferreira: Acredito que o mercado de OOH no Brasil vai crescer muito. O maior crescimento deste meio acontecerá nos mercados emergentes, porque eles estão muito abertos a receber os painéis digitais. Países como China, Coréia, Índia e Rússia estão extremamente abertos a digitalização – e o Brasil também está nessa. O grande benefício da digitalização será “limpar” as cidades, com um número menor, mas mais eficiente de faces – mas preservando espaço para o mesmo número de anunciantes, de forma organizada. Além disso, o digital trará a possibilidade de multiplicação da presença das marcas na mesma peça, a partir da evolução dos equipamentos e mais conhecimento das empresas sobre os benefícios de investir no meio.

De tudo o que você viu por lá, o que de mais importante traz para o Brasil? Quais foram os principais pontos das conversas com executivos de lá?
Ferreira:
Acho que a principal questão é a visão de cada país sobre os caminhos de construção do negócio “smart city”. Todos sabem que vai acontecer, mas cada um terá uma forma e uma velocidade diferente. No Brasil, já sabemos da importância e do potencial de crescimento do negócio, mas os desafios para construção são enormes, tanto na visão de investimento, infraestrutura e preservação.

Com base com o que viu, o que mudaria no Brasil?
Ferreira: Uma questão que ganha uma força inacreditável é o embelezamento urbano.  No Brasil, ainda temos outdoors e painéis com formas e estruturas de 50 anos atrás –que prejudicam as cidades e não valorizam as marcas. Eu acredito na força da mídia OOH a partir da qualidade, estética e muita criatividade. É desta forma que trabalhamos diariamente. Quando o out of home é feito com qualidade máxima, vira de obra de arte. Vira estado da arte. Ele deixa de ser publicidade para se tornar arte. Quando você combina isso com a potência do digital, o match é perfeito.

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